A linguística do final do século XX e início do século XXI tem se preocupado em considerar diferentes fenômenos relacionados às interfaces entre os componentes da estrutura linguística: fonologia-morfologia, morfologia-sintaxe, sintaxe-semântica, semântica-pragmática, etc. No entanto, menos se avançou no estudo da relação entre fenômenos sintáticos e discurso, uma vez que algumas abordagens gramaticais preferem manter a frase como limite máximo de análise e desconsideram os vínculos que os constituintes e elementos estabelecem nos níveis superiores (parágrafos, sequências, turnos, etc.). Da mesma forma, nos estudos do discurso, o papel desempenhado pelas classes de palavras e outros recursos lexicais e gramaticais, em geral, na "montagem" textual, não costuma ser enfatizado. Por isso, neste seminário partimos de propostas que sustentam que as estruturas da língua são válidas de acordo com o uso, de modo que nosso objetivo é apresentar aos alunos uma proposta que contemple o funcionamento dos diferentes recursos léxico-sintáticos da língua em diferentes tipos de textos.  Portanto, o texto, em suas diversas classes e formatos, constitui o ponto de encontro para considerar como os diferentes tipos de significado (conceitual, pragmático, enciclopédico etc.) se interrelacionam e se projetam através dos mecanismos formais da linguagem (morfossintático e semântico).

A Semiótica Discursiva como caminho de análise dos textos cancionais e musicais. A proposta de uma Semiótica da Canção de Luiz Tatit. A relação entre as presenças entoativas e musicais nas práticas cancionais. A enunciação nas práticas da música instrumental. O Sujeito Cancional e o Sujeito Musical.

Desde ao menos a década de 70 do século XX, surgiram, no âmbito do estudos formais do significado, abordagens ditas dinâmicas, que relacionam significado e mudança de contexto. Essas abordagens buscam formalizar a noção de contexto de fala e a maneira como proferimentos de vários
tipos alteram esse contexto. Este curso apresenta de maneira acessível algumas ideias fundamentais dessas abordagens, permitindo aos alunos compreendê-las, discuti-las e incorporá-las em suas pesquisas.

Direitos e deveres migratórios linguísticos. O conceito de Português como língua de acolhimento (PLAc). Perspectivas, práticas pedagógicas e materiais didáticos para o ensino de PLAc na Educação não formal, na Educação Básica, na Educação de Jovens e Adultos e na Educação Superior.

O minicurso A Linguística Textual no contexto ensino-aprendizagem: a intertextualidade em sala de aula tem como objetivo apresentar sugestões para se trabalhar a intertextualidade em sala de aula ao considerar a sua importância para desenvolver a capacidade leitora dos alunos.

Pressupostos básicos da prática de popularizar a ciência, com ênfase na Linguística. Análise e produção de artigos de popularização da Linguística.

Fundamentar e instrumentar os participantes com uma metodologia baseada nos avanços da linguística, psicolinguística, sociolinguística, neurociência, e neuropsicologia. As letras e os grafemas são retirados de palavras-chave que por seu integram o texto que consta no livro “Textos escolhidos para jovens e adultos – Sistema Scliar de Alfabetização” (SCLIAR-CABRAL, 2024a), elaborado especialmente para esse público.

Teorias sobre o uso linguístico. Significado da sentença e significado do falante. Fenômenos clássicos: referência, pressuposição, implicaturas conversacionais e atos de fala.